quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A notícia se confirma só peca por tardia...

É muito engraçado isto!... Eu no passado dia 30 de Agosto, fiz um comentário sobre os discursos de «reentré» dos nossos partidos representados na Assembleia e falei num assunto que incomoda o Governo, O DESEMPREGO!
Pelos vistos, o Eurostat apresenta valores um pouco a cima do INE e na qual garante que atingimos os 11% de desempregados, com cerca de 600 mil desempregados... Eu continuo a confiar nas entidades que tratam das estatísticas, porque elas não fogem da realidade. Lamento que o INE não apresente valores mensais de desemprego, para termos a noção do que este problema afecta os portugueses em geral.
Mais uma vez, os partido criticam, e a meu ver muito bem, o Governo por criar um «cenário cor-de-rosa» ao desemprego. Mas infelizmente, o desemprego cria mais pobreza...
Hoje fui confrontado com uma ideia do CEO (para quem não sabe CEO quer dizer «Cheif Executive Office» que em português quer dizer Presidente do Conselho de Administração) da Jerónimo Martins com a redução do IRS e IRC e aumentar o IVA. Mas este senhor não têm a noção do que está a apresentar?...
Reduzir o IRS, o imposto sobre as pessoas singulares que afectam todos nós, faz cada vez mais sentido, porque o cidadão paga mais impostos que todo e qualquer «fora da lei». Da minha parte, essa ideia eu sou 100% de ACORDO!
Reduzir o IRC, o imposto sobre as pessoas colectivas que afectam as empresas, já não concordo. Acho que deveria ser analisados os casos, por mim era aumentado os impostos no caso das empresas recorrerem ao despedimento colectivo e aos grandes lucros. Como a empresa Jerónimo Martins recebe muitos lucros com a sua rede de supermercados Pingo Doce e Biedronca (Polónia) esquece-se que dá as piores condições de trabalho aos seus funcionários oferecendo-lhes 600 Euros por mês e víncluos laborais precários. Todo o sector da distribuição é o que paga muito mal aos trabalhadores mas é o sector que mais desemprega no nosso país mas o que é certo é que vemos anúncios, em excesso, na comunicação social sobre os preços dos produtos que vendem na sua loja. Mas como consumidor responsável e económico, Pingo Doce, Continente e Modelo são as superfícies comerciais da distribuição dos mais caros do mercado.
Portanto, esta ideia é rejeitada a 100%!
Aumentar o IVA, o imposto sobre tudo o que compramos ou consumimos, estou em total DESACORDO! Em Julho de 2010, sofremos um aumento de 3% nas taxas de IVA (estou a falar do aumento das taxas mínimas, intermédias e máximas do IVA) e ainda nos querem aumentar mais o IVA?...
Eu denunciei publicamente quando saiu a notícia do aumento do IVA e só na taxa máxima o Estado deixou de receber cerca de meio milhão de Euros durante 2 anos em que a taxa do IVA estava em 20%, e alguém fez essas contas?! Eu pelo menos as fiz! E não sou economista!
Com estas medidas vamos criar ainda mais desemprego e mais pobreza! O que deveria ser feito seria os seguintes:

Desemprego
Maior fiscalização das empresas, mais benefícios às empresas que agem na prática a «responsabilidade social» não só na contratação de desempregados de muito longa duração (superior a 1 ano) e de pessoas portadoras de deficiência.

Pobreza
Tendo em conta que a pobreza leva o factor do desemprego, deve beneficiar as famílias com casos de desemprego generalizado no seu agregado familiar e dar benefícios sociais que possam estas mesmas famílias serem reintegradas no mercado de trabalho o mais breve que possível.

IVA
Deveria de haver uma revisão de alguns produtos que têm taxas de IVA que não são explicáveis. Por exemplo, porque o Pão, a Água, a Luz, a carne e o peixe têm de ter 6% de IVA se podiam ser Isentados?... Porquê que o Gás têm de ser, para uns casos 21% e outros 6%?...

IRS
Baixar as taxas de tributação dos contibuintes nos escalões mais baixos e aumentar nos escalões mais altos.

Aqui estão algumas das ideias que parecem ser mais justas mas lembrem-se que O ESTADO DEVE GASTAR MENOS EM OBRAS E EM DESPESAS ADMINISTRATIVAS (ex.: papel, tinteiros e entre outros...). O Défice da Despesa pública não passa por cobrar mais aos portugueses mas sim reduzir na sua manutenção.
Agora lanço um desafio aos nossos leitores: Que ideias têm para reduzir a despesa do Estado?...

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