sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Vitória sobre a Sociedade Civil!

Em dia de estreia do MC Coment TV, fui informado que a Ensitel - Lojas de Telecomunicações, S.A. retirou as queixas sobre Maria João Nogueira. Pelo vistos a Ensitel «colocou a mão na consciência» sobre este assunto e foi derrotado sobre os consumidores e os portugueses na sua generalidade.

O MC Coment aplaude a decisão, apesar de ser tardia, mas será um caso de estudo para as aulas de Relações Públicas e de Comunicação Corporativa. Mas continuamos a ter mais problemas de conflitos de consumo na maioria das empresas com actividade em Portugal.

À margem deste «post», recordo que às 23:50 vai dar início às emissões regulares do MC Coment TV pelo que faço o apelo para estar atento... porque vamos abrir uma noite aberta para poder comentar livremente e em Directo para todos os espectadores do MC Coment TV.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Início das Emissões regulares do MC Coment TV

Caros Leitores,

Já estava prometido o início das emissões regulares da MC Coment TV, e foi definida uma data, 31 de Dezembro de 2010 às 23:50. Se não tenciona sair de casa e quer abandonar os programas triviais de fim de ano, temos uma boa solução!
Tendo em conta que 2011 vai ser a continuação da crise que já estamos a viver em 2010, vou dar inicio às emissões regulares da MC Coment TV. Vamos contar com uma emissão especial na qual todos os espectadores podem comentar sobre todos os assuntos de economia, sociedade e política de forma aberta e em directo. É uma emissão especial que não têm limite de tempo de emissão. Vamos falar abertamente!...
Portanto, prepare-se, será a prmeira revolução no mundo dos blogs!...

Dia 31 de Dezembro de 2010, 23:50 - EMISSÃO ESPECIAL DE EMISSÕES DA MC COMENT TV EM DIRECTO.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA: Saiu em Diário da República a insolvência da CRH

Caros Leitores,

Continuando o «post» sobre a insolvência da empresa CRH, vou colocar o texto publicado em Diário da Republica a 21 de Dezembro de 2010:

3.º JUÍZO DO TRIBUNAL DE COMÉRCIO DE LISBOA
Anúncio n.º 12423/2010
Processo: 1516/10.6TYLSB
Insolvência pessoa colectiva (Apresentação)
Insolvente: Crh — Consultoria e Valorização Rec. Humanos, L.da
Publicidade de sentença e citação de credores e outros interessados nos autos de Insolvência acima identificados
No Tribunal do Comércio de Lisboa, 3.º Juízo de Lisboa, no dia 30 -11 -2010, ao meio dia, foi proferida sentença de declaração de insolvência do devedor:
Crh — Consultoria e Valorização Rec. Humanos, L.da,
NIF — 502168706, Endereço: Av.ª Almirante Reis, 201 — 1.º,
1000 -048 Lisboa com sede na morada indicada.
São administradores do devedor:
João Manuel dos Santos Gonçalves, NIF — 197992692, Endereço:
Av.ª Duque de Ávila, N.º 21 — 1.º Esqº, Lisboa, 1000 Lisboa
Jorge dos Santos Marques, Endereço: Rua Gregório Lopes,
N.º 1523 — 5.º A, 1400 -195 Lisboa, a quem é fixado domicílio nas moradas indicadas.
Para Administrador da Insolvência é nomeada a pessoa adiante identificada, indicando -se o respectivo domicílio.
António Dias Seabra, Endereço: Av.ª da República, 2208 — 8.º Dtº
Frente, 4430 -196 Vila Nova de Gaia
Fica determinado que a administração da massa insolvente será assegurada pelo devedor, nos precisos termos e com as limitações impostas na sentença.
Ficam advertidos os devedores do insolvente de que as prestações a que estejam obrigados, deverão ser feitas directamente ao próprio insolvente.
Declara -se aberto o incidente de qualificação da insolvência com carácter Pleno (alínea i do artigo 36.º -CIRE)
Para citação dos credores e demais interessados correm éditos de 5 dias.
Ficam citados todos os credores e demais interessados de tudo o que antecede e ainda:
O prazo para a reclamação de créditos foi fixado em 30 dias.
O requerimento de reclamação de créditos deve ser apresentado ou remetido por via postal registada, ao administrador da insolvência nomeado, para o domicílio constante da sentença (n.º 2 artigo 128.º do CIRE), acompanhado de todos os documentos probatórios de que disponham.
Mesmo o credor que tenha o seu crédito por reconhecido por decisão definitiva, não está dispensado de o reclamar no processo de insolvência (n.º 3 do Artigo 128.º do CIRE).
É designado o dia 24 -02 -2011, pelas 09:30 horas, para a realização da reunião de assembleia de credores de apreciação do relatório, podendo fazer -se representar por mandatário com poderes especiais para o efeito.
É facultada a participação de até três elementos da Comissão de Trabalhadores ou, na falta desta, de até três representantes dos trabalhadores por estes designados (n.º 6 do Artigo 72.º do CIRE).
Da presente sentença pode ser interposto recurso, no prazo de 15 dias (artigo 42.º do CIRE), e ou deduzidos embargos, no prazo de 5 dias (artigo 40.º e 42 do CIRE).
Com a petição de embargos, devem ser oferecidos todos os meios de prova de que o embargante disponha, ficando obrigado a apresentar as testemunhas arroladas, cujo número não pode exceder os limites previstos no artigo 789.º do Código de Processo Civil (n.º 2 do artigo 25.º
do CIRE).
Ficam ainda advertidos que os prazos para recurso, embargos e reclamação de créditos só começam a correr finda a dilação e que esta se conta da publicação do anúncio.

Acabou-se a CRH definitivamente...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A censura existe. Ainda há muito autismo em Portugal.

Nas últimas 24 horas, chegou-me ao conhecimento de um caso chocante de violação dos direitos de liberdade de expressão na qual uma empresa intimida, por via dos tribunais, uma cliente a retirar as suas opiniões ou mesmo experiências pessoais sobre uma situação normal de uma denuncia pública sobre um produto danificado na Internet.
A empresa em causa é a Ensitel. Mas vamos contar a história desta empresa... A Ensitel nunca foi conhecida pelos portugueses à 21 anos, como a empresa reclama. Mas destaco uma empresa que foi constituída em 1999, a Teleweb. Quem não se lembra deste prestador de comunicações electrónicas que foi considerado um dos melhores acessos de banda estreita de internet (falo de opinião pessoal e de opinião de muitos que auscultei). Tinham um preço muito acessível de chamadas e de internet, ainda mais económicos que o próprio Grupo PT e Sonaecom (Clix na altura). Não havia problemas no acesso de internet e tinham anúncios muito simples e rápidos ao mesmo tempo era criada a Finantel, o Grupo que iria gerir as empresas Teleweb e Ensitel. Passados dois anos da liberalização do sector das telecomunicações fixas, somos confrontados com a falência da Teleweb de causas não explicadas e sem qualquer tipo de explicação junto dos clientes da Teleweb que tinham serviços activos. Entretanto mantiveram-se as empresas Finantel e Ensitel...
De forma inexplicável, a empresa Finantel também desapareceu... mantendo a Ensitel. Ao que o MC Coment investigou, a Ensitel pertence a um grupo francês chamado Avenir Telecom. Ao que sabemos também, o Director da Ensitel/Avenir Telecom, SGPS é um luso-francês como nome de Olivier Morais... (veremos se é verdade)
Fui surpreendido com a decisão de censura dada pela administração da Ensitel junto da Blogger Maria João Nogueira, a vítima da intimidação por parte da Ensitel, receber um documento de 31 páginas (como refere no seu blog pessoal) a constituir um advogado para se defender sobre as ditas difamações que a Ensitel se sente lesada.
Mas agora volto a perguntar, porque os magistrados que têm de seguir e a analisar a lei, recebem dinheiro de empresas para intimidar pessoas? Isto até me faz recordar o caso da Providência Cautelar ao Jornal SOL vinda do Sr. Rui Pedro Soares que estava em funções como Administrador da Portugal Telecom... fez tanto alarido que já se demitiu das suas funções por causa das ligações que têm directamente com o Primeiro-Ministro. Onde está a liberdade de expressão?... A Internet não é livre?...
Eu pessoalmente, já vivi experiências de ser censurado por contar as experiências pessoais na qual denunciei casos muito graves de situações que são repudiáveis e na qual as pessoas desconhecem. Até fui demitido de muitas empresas só porque denunciei actos irregulares de gestão produtiva. Vou recordar uma situação em que estive a trabalhar para o Homebanking do Banco Espírito Santo em que informei supervisão de que a informação não está correcta e que deveria de ser revisto a forma de organização da informação dos produtos bancários. Dois meses depois, fui informado do meu despedimento (que não passou de um estágio profissional) e que voltei a referir sobre esta situação. Ainda fui confrontado com a frase «porque você não falou disso? Se tinha sugestões deveria ter falado com um supervisor!» Mas sinceramente fiquei chocado com a frase porque eu tinha denunciado a devido tempo e ainda me disponibilizei a trabalhar para melhorarem a forma de como a informação deveria de ser tratada e consultada. Outra situação, na qual vi e presenciei, na Portugal Telecom em que fui agredido fisicamente por uma supervisora do Contact Center sem razão aparente e fui alvo de acusações infundadas por colegas porque eu estava a ser muito produtivo que muitos dos meus colegas. Denunciei junto da Administração do Grupo PT sobre este tipo de comportamentos anti-sociais e de situações de desconforto de muitos colegas de trabalho. E o que senti por parte da empresa foi zero... dizia-me que me apoiavam mas nada foi feito... em suma, a empresa apoiou os prevaricadores e baniu os funcionários exemplares, com produtividade provada e sempre com a filosofia de defender a imagem da empresa.
Vejam só que denunciar as coisas dá motivo de despedimento... Mas as empresas hoje em dia estão a ter tiques autoritários de que tudo o que está feito é que está bem e que todo e qualquer novato ou mesmo uma pessoa de fora têm a mania de serem «revolucionários» por causa de situações que achamos que não está correctas têm direito a despedimento ou a providências cautelares em que envolvemos os tribunais que depois favorecem as empresas e não os cidadãos. Onde está livre expressão?... Onde está a liberdade?... Em 1974, lutou-se por isso e agora toca a fazer o contrário?... Ainda existe muito autismo em Portugal...

O MC Coment e eu, Miguel Couto, pessoalmente manifesto repudio a Empresa Ensitel - Lojas de Comunicações, S.A. e um total apoio à Maria João Nogueira sugerindo que se faça um pedido de «habeas corpus» em defesa da Maria João Nogueira como forma de protesto junto da justiça por violar um dos princípios básicos do nosso Estado.
A Liberdade é um Direito e não um Privilégio!...

domingo, 26 de dezembro de 2010

As prendas do Pai-Sócrates para os Portugueses...

Chegamos ao Natal, o Pai Sócrates nos vem dar as «prendinhas» de Natal aos
Portugueses. Vamos lá ver que prendas nos deu?...

Em primeiro lugar, começou a cortar nas reformas e nas prestações sociais,
tais como o Rendimento Social de Inserção, Subsídio de Desemprego e Abono de
Família. Depois, foi o aumento do IVA em 2% na taxa máxima que significa que
muitos dos produtos que portugueses consomem são taxados à taxa máxima. Depois
um aumento de 10 Euros por mês no Salário Mínimo Nacional com possibilidade de
haver duas revisões do Salário. Aumenta o preço da luz, da água e do gás aos
consumidores domésticos. Congelamento das pensões de velhice e de invalidez a
maioria dos reformados e pensionistas. Aumento do número de desempregados em
Portugal, com a possibilidade de ser superior aos cerca dos 610 mil que já foram
detectados no 3º Trimestre de 2010. Aumento do número de pobres que pode
ascender ao número de 8 Milhões de Pobres derivado a tanta austeridade. Aumento
do número de «Sem-Abrigo» derivado a políticas erradas sobre as rendas de casa a
muitas famílias que nem dinheiro têm para comer. E o aumento da exclusão social
derivado a um enorme fosso entre ricos e pobres.


Mas como o nosso actual Primeiro-Ministro, que parece que não sabe fazer
contas como o seu amigo António Guterres, eu vou apresentar aqui alguns produtos
que os portugueses consomem e que vão ter o seu aumento.


























PRODUTOPREÇO 2010PREÇO 2011 DIVULGADOPREÇO 2011 REALDIFERENÇA%
Tarifário Vodafone Vita91 Extream (mês)9,98 €12,50 €10,50 €+2,00 €+20%
Tarifário TMN Moche (mês)9,90 €12,50 €10,30 €+2,20 €+22%

Só com estes dois exemplos, dá para perceber que em vez de termos um aumento
de 4,2% ao preço actual (2,2% de inflação e 2% de IVA que são acrescidos) são
aumentos na ordem dos 20% a 22% e agora questiona-se: é preciso aumentar de 4,2%
para 22% como se fosse um bem essencial que precisa a todo o custo a ser
aumentado? Todas as outras ofertas das mesmas empresas, estão com os preços
correctos para os 4,2% que referi. Agora apelava um bom senso e façam melhor as
contas...


Feliz Natal aos Portugueses!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O MC Coment revelou a podridão!

No passado dia 25 de Novembro, publiquei um «post» sobre o tema «Foi-se a greve mas a precariedade mantêm-se...», que teve cerca de 48 visitantes, estava longe de imaginar que corre a primeira insolvência (ou mesmo falcência) de uma das maiores empresas de trabalho temporário que tinha com muito bons clientes como a Portugal Telecom, que segundo a notícia do Expresso do passado dia 3 de Dezembro, a Cisco, a OniTelecom, a EDP, o BCP e entre outros grandes clientes desta mesma empresa de trabalho temporário. E mais uma vez, confirma-se algo que já adivinhava, cada empresa de trabalho temporário cria mais duas empresas para manter os mesmos funcionários durante 3 anos em empresas de trabalho temporário que por sua vez multiplica as vezes que forem precisas! E o mais engraçado de tudo, como é possivel uma empresa que teve que fazer uma restruturação na empresa ainda vai patrocinar eventos como o Estoril Open em 2009! A Empresa que estou a falar é a CRH... mas vejam só que empresas de trabalho temporário criaram: TOCK (que por incrível têm o mesmo texto sobre a CRH dando a conhecer que têm 3 call-centeres em Lisboa, Porto e Guimarães, em que este último foi fechado), Temphorario (que o texto fala em assesoria quando na realidade só cria mais trabalho temporário a grandes empresas) e a Interpessoal (que falam de trabalhos na área do «Mail Center»). Mas eu pergunto, acham que a CRH têm credibilidade para manter-se em actividade com as possíveis más gestões dos actuais gestores que andaram a meter «dinheiro ao bolso» depois de andarem a fazer investimentos que não compreendemos? Acham que a CRH têm credibilidade em manter-se em actividade com as possiveis lavagens de dinheiro com os lucros obtidos pelas mesmas empresas? Será que não colocam dinheiro em «Offshores» para livrarem-se de alguns impostos do Estado Português? Mas o mais inacreditável, têm uma sede, muito luxosa, na Rua Laura Alves junto ao Hotel Continental em Entrecampos, usam umas instalações em prédios de habitação muito paupérrimas em São Domingos de Benfica, próximo dos Pupilos do Exército, e usam as instalações sede da EDP Serviço Universal em Odivelas (que é mais Póvoa de Santo Adrião) e da PT no Vale do Ave, que foi o maior investimento da PT para criar postos de trabalho aos que perderam na zona do Vale do Ave... tudo luxos que ninguém quer aceitar!
É pena que, o IEFP não faz o que lhe competia fazer - FISCALIZAR! É pena que muitas pessoas ainda acreditam que estão a trabalhar numa boa empresa quando na realidade é uma empresa que cria mais desempregados por mês e engrossa mais os números negros que são sempre apresentados mensalmente pelo EUROSTAT e trimestralmente pelo INE. É nisto que deve fiscalizar!!!
Faço aqui uma sugestão ao Sr. José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa: Não vale a pena investir mais em formação nem em Novas Oportunidades, porque hoje revela-se que a Formação criou novos vermes e novos riquismos à custa da mão de obra da maioria dos portugueses. Deixe-se de chico espertismo e resolva este imbróglio que criou com o seu amigo Vitalino Canas!...